DENGUE E A NOVA VACINA: O QUE VOCÊ PRECISA SABER

DENGUE E A NOVA VACINA: O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Previne: dengue.

Taxa de proteção: sua eficácia varia entre 61,2 e 80,2% contra os quatro sorotipos da doença após esquema vacinal completo, reduzindo entre 84,1% e 90,4% das hospitalizações.

Quando vacinar: a imunização é recomendada para pessoas de 4 a 60 anos de idade, administrada em duas doses com um intervalo de três meses entre elas.

Contraindicações:  a vacina não é adequada para imunossuprimidos, gestantes, lactantes e indivíduos com hipersensibilidade a qualquer componente presente. Aqueles que apresentarem febre no dia da aplicação não devem ser vacinados.  

Reações adversas: as mais comuns são sensibilidade no local da injeção (dor, vermelhidão e inchaço), fadiga, mialgia, mal-estar, febre, calafrios, perda ou diminuição da força física. Também pode ocorrer diminuição de apetite, irritabilidade e dor de cabeça.

Diferença entre a vacina oferecida pela rede pública de saúde e a de clínicas particulares:  apenas a rede privada oferece a vacina no momento.

Observações importantes:

  • As informações acima são sobre a vacina Qdenga®, do laboratório Takeda, que é composta de vírus vivo atenuado.
  • A vacina não previne zica, chikungunya ou febre amarela.
  • Atualmente, também existe outra vacina de dengue chamada Dengvaxia®, do laboratório Sanofi, e a ANVISA NÃO recomenda que ela seja aplicada em indivíduos soronegativos, ou seja, que nunca apresentaram dengue. Ela é recomendada entre 9 e 45 anos, em três doses, com intervalos de seis meses entre as aplicações.

Por que a Dengue é tão perigosa?

Em 2022, o Brasil teve 1.400.000 casos registrados de dengue, com mais de 1000 mortes pela doença. Este número representa um aumento de 162,5% nos casos em comparação a 2021.

O que é a dengue e quais seus sintomas?

A dengue é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas são bastante conhecidos pelos brasileiros: febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Em sua forma grave, a doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Pessoas de todas as idades são suscetíveis à doença, porém as mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte

Vacina salva vidas!

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